Tenho 4 razões para escrever um elogio do
quarto romance de Rui Cardoso Martins, “O OSSO DA BORBOLETA”:
1) As críticas que li são muito positivas, apareceu a sua fotografia na capa
e duas páginas do “JL, Jornal de Letras, Artes e Ideias”, nome num título da
capa e várias páginas da “Visão”, e muitas opiniões online, (1);
2) Gostei muito dos 3
romances anteriores, em especial de “DEIXEM PASSAR O HOMEM INVISÍVEL”, onde sou
o terceiro personagem, (“SERIP”, na fantasia do autor), e recebeu o grande
prémio da APE, (2);
3) Convidou-me para
almoçarmos e ofereceu-me o seu último romance;
4) É um amigo de mais
de 30 anos.
Mas tenho outras 4 razões para não escrever nada:
1) Ainda só li as
capas. “Praia, casino, pescadores, peixeiras, doutores, …” recorda-me Monte
Gordo, o casino onde atuei 15 dias com Herman José e Nicolau Breyner quando
tiveram o primeiro grande êxito de popularidade na TV com a interpretação do
“SENHOR FELIZ E SENHOR CONTENTE”;
2) O facto
de apreciar muito os romances anteriores não é motivo suficiente para fazer um
elogio deste antes de o ler. Segundo as críticas que li parece haver uma certa
descontinuidade. Será o primeiro de uma nova trilogia?
3) Se eu
escrevesse bem deste romance só porque me pagou o almoço e me ofereceu o livro
seria uma espécie de PMM=PROSTITUIÇÃO-MORAL-MENTAL que muito critiquei na
Internet, em especial no Faceboook e Linkedin. Recordo um “êxito” online com
milhares de comentários em poucos meses que me pareceu prostituição
moral-mental dos “like”, “gostos”, cultura e amizades: no fundo alguém escreveu
pedindo “gostem de mi e eu retribuirei gostando de todos os que gostarem de
mi”, ou pedindo para clicarem no “like” do seu Facebook e escreverem críticas
positivas prometendo clicar no “like” e escrever comentários positivos de todos
em retribuição do favor. Isto parece-me PMM= PROSTITUIÇÃO-MORAL-MENTAL online
com consequências muito piores de outras formas de prostituição nas estradas,
“casas fechadas ou night-clubes. Alguns produzem pior de merda online e
encontram milhões que “gostam”, mesmo sem provarem ou conhecerem, só porque
esperam nos benefícios prometidos e que nem sempre correspondem às promessas e
esperanças…
4) Há um ditado
popular que diz: “AMIGOS, AMIGOS, NEGÓCIOS À PARTE”. Entre mi e o Rui Cardoso
Martins existe um acordo tácito: “AMIGOS, AMIGOS, CRÍTICAS, SÁTIRAS E HUMOR À
PARTE”. Dei-lhe “carta-branca” para escrever o que quiser de bom ou mau sobre
mi, críticas e sátiras aos meus ridículos, (que não são
poucos!).
Li muitos livros sobre
leitura veloz. Nenhum sobre leitura lenta. Neste momento penso que alguns
livros que apregoam milagres de leitura rápida esquecem os danos colaterais:
São uma espécie de “fast-food”, “comida à pressa” ou “leitura rápida” sem o
sabor de deixar a imaginação a saborear as fantasias de um autor. Certas
técnicas de leitura rápida não tiram o prazer de saborear um livro como se
saboreia uma refeição?
Reli a contracapa e
algumas palavras parecem mágicas a despertar fantasias: “Bandidos … Segunda Grande
Guerra…”: Uma mulher com 5 crianças entre 1 e 15 anos, marido na guerra,
recebeu aviso para deixar a casa em duas horas porque estavam a chegar os
soldados russos… Em duas horas meteu as crianças nos sextos de roupa suja e
lavada para não morrerem do frio do Inverno na Polónia, colocou o que cabia
numa carroça puxada por dois cavalos e partiu para Alemanha. Mas encontrou-se
com os soldados que precisavam dos cavalos e teve de deixar a carroça com quase
tudo … Dirigiu-se à mais próxima estação de comboio e partiu em direção a Berlim com as
crianças a chorar de fome e frio. O comboio parou antes de Berlim porque
estava a ser bombardeado. Assim começou uma nova vida para adultos que já
morreram e algumas das crianças que ainda vivem. Uma delas, aquela que nessa
altura tinha 2 anos e meio, pode ver em Portugal as ruínas das casas
construídas com o minério para as armas de Hitler. Nesses tempos, uma família
pobre semelhante à Sagrada Família, com a cama nupcial num molho de palha ao
lado das vacas, burros, cavalos e galinhas, começava a comprar terrenos e fazer
casas com o dinheiro do minério descoberto num dos seus terrenos. A
descendência de duas famílias encontrou-se por acaso com Rui Cardoso Martins
num restaurante do Parque das Nações. Aí lhe revelei o meu sonho mais secreto
que agora é público: Parte da minha vida já está num livro que mereceu a Rui
Cardoso Martins o grande prémio da APE. Outra parte podia dar um filme, delírio
de um artista que sonha tornar-se um NDQ=NÉO-DOM-QUIXOTE a lutar por uma
revolução moral online, aspirante a precursor de um NSF=NEO-Surrealismo-Futuro,
ou NSP=NEO-Surrealismo de PiresPortugal, ou RNS=REVOLUÇÃO-NEO-SURREALISTA, ou
ANS=Anarquia-NÉO-Surrealista...
Mais
online, (primeiros resultados de
Google para: “O Osso da Borboleta”,
“Rui Cardoso Martins”, PiresPortugal):
1. pebook=personalizado e-book: “O OSSO DA BORBOLETA ...
2. "O OSSO DA BORBOLETA", quarto livro de... - Joao
De ...
3. E Se Eu Gostasse Muito De Morrer, Rui Cardoso Martins ...
4. ONU-W-GOV: Rui Cardoso Martins fans club, comentários e ...
5. ONU-W-GOV
6. ONU-W-GOV: “Se Fosse Fácil Era Para os Outros”: terceiro
...
7. Porquê fazer doações? 1. Um estudo científico... - USA-ONU
8. USA-ONU: 01/01/2008 - 02/01/2008
9. USA-ONU
10. USA-ONU: TEP=tempo, ética e publicidade-marketing: Do ... USA-ONU:
12/01/2007 - 01/01/2008
7. repetir a pesquisa
incluindo os resultados omitidos: https://www.google.pt/search?q=%E2%80%9DO+OSSO+DA+BORBOLETA%E2%80%9D,+%22Rui+Cardoso+Martins%22,+PiresPortugal,&espv=2&biw=1366&bih=653&filter=0
:
https://pt-pt.facebook.com/ruicardosomartins
JL Jornal de Letras Artes e Ideias - Visão -
Sapo: Entre ruínas … Marés, diz o escritor, mas para falar de O osso da
borboleta também poderíamos utilizar a palavra ruína. Ao quarto romance,
Rui Cardoso Martins deixa de lado a ideia de viagem, tão presente em E se
eu gostasse muito de morrer, Deixem passar o ... http://visao.sapo.pt/letras=s25194#ixzz3K0V0xW1B.
ONU-W-GOV: 2009/04 - 2009/05… Barroso foi militante do MRPP e não renega o seu passado: “Quem a 18 anos não é um extremista de esquerda não tem coração. Quem continua a 40 anos não tem cérebro” - “Da Mao a Bruxelles. Sulla rotta come una «cernia».
ONU, governo mundial: fórum de ética, cultura e
democracia global
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EM ITALIANO, Per saperne di più:Barroso ONU neo-giustizia, neo-politica, intelligenza, Berlusconi, Brunetta.
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