segunda-feira, 24 de novembro de 2014

”O OSSO DA BORBOLETA” de Rui Cardoso Martins: 4 razões para escrever bem do seu quarto romance e 4 razões para não escrever nada…

Tenho 4 razões para escrever um elogio do quarto romance de Rui Cardoso Martins, “O OSSO DA BORBOLETA”:

1)        As críticas que li são muito positivas, apareceu a sua fotografia na capa e duas páginas do “JL, Jornal de Letras, Artes e Ideias”, nome num título da capa e várias páginas da “Visão”, e muitas opiniões online, (1);

2)       Gostei muito dos 3 romances anteriores, em especial de “DEIXEM PASSAR O HOMEM INVISÍVEL”, onde sou o terceiro personagem, (“SERIP”, na fantasia do autor), e recebeu o grande prémio da APE, (2);
3)       Convidou-me para almoçarmos e ofereceu-me o seu último romance;
4)       É um amigo de mais de 30 anos.
Mas tenho outras 4 razões para não escrever nada:
1) Ainda só li as capas. “Praia, casino, pescadores, peixeiras, doutores, …” recorda-me Monte Gordo, o casino onde atuei 15 dias com Herman José e Nicolau Breyner quando tiveram o primeiro grande êxito de popularidade na TV com a interpretação do “SENHOR FELIZ E SENHOR CONTENTE”;
2)  O facto de apreciar muito os romances anteriores não é motivo suficiente para fazer um elogio deste antes de o ler. Segundo as críticas que li parece haver uma certa descontinuidade. Será o primeiro de uma nova trilogia?
3) Se eu escrevesse bem deste romance só porque me pagou o almoço e me ofereceu o livro seria uma espécie de PMM=PROSTITUIÇÃO-MORAL-MENTAL que muito critiquei na Internet, em especial no Faceboook e Linkedin. Recordo um “êxito” online com milhares de comentários em poucos meses que me pareceu prostituição moral-mental dos “like”, “gostos”, cultura e amizades: no fundo alguém escreveu pedindo “gostem de mi e eu retribuirei gostando de todos os que gostarem de mi”, ou pedindo para clicarem no “like” do seu Facebook e escreverem críticas positivas prometendo clicar no “like” e escrever comentários positivos de todos em retribuição do favor. Isto parece-me PMM= PROSTITUIÇÃO-MORAL-MENTAL online com consequências muito piores de outras formas de prostituição nas estradas, “casas fechadas ou night-clubes. Alguns produzem pior de merda online e encontram milhões que “gostam”, mesmo sem provarem ou conhecerem, só porque esperam nos benefícios prometidos e que nem sempre correspondem às promessas e esperanças…
4) Há um ditado popular que diz: “AMIGOS, AMIGOS, NEGÓCIOS À PARTE”. Entre mi e o Rui Cardoso Martins existe um acordo tácito: “AMIGOS, AMIGOS, CRÍTICAS, SÁTIRAS E HUMOR À PARTE”. Dei-lhe “carta-branca” para escrever o que quiser de bom ou mau sobre mi, críticas e sátiras aos meus ridículos, (que não são poucos!).    
Li muitos livros sobre leitura veloz. Nenhum sobre leitura lenta. Neste momento penso que alguns livros que apregoam milagres de leitura rápida esquecem os danos colaterais: São uma espécie de “fast-food”, “comida à pressa” ou “leitura rápida” sem o sabor de deixar a imaginação a saborear as fantasias de um autor. Certas técnicas de leitura rápida não tiram o prazer de saborear um livro como se saboreia uma refeição?
Reli a contracapa e algumas palavras parecem mágicas a despertar fantasias: “Bandidos … Segunda Grande Guerra…”: Uma mulher com 5 crianças entre 1 e 15 anos, marido na guerra, recebeu aviso para deixar a casa em duas horas porque estavam a chegar os soldados russos… Em duas horas meteu as crianças nos sextos de roupa suja e lavada para não morrerem do frio do Inverno na Polónia, colocou o que cabia numa carroça puxada por dois cavalos e partiu para Alemanha. Mas encontrou-se com os soldados que precisavam dos cavalos e teve de deixar a carroça com quase tudo … Dirigiu-se à mais próxima estação de comboio e partiu em direção a Berlim com as crianças a chorar de fome e frio. O comboio parou antes de Berlim porque estava a ser bombardeado. Assim começou uma nova vida para adultos que já morreram e algumas das crianças que ainda vivem. Uma delas, aquela que nessa altura tinha 2 anos e meio, pode ver em Portugal as ruínas das casas construídas com o minério para as armas de Hitler. Nesses tempos, uma família pobre semelhante à Sagrada Família, com a cama nupcial num molho de palha ao lado das vacas, burros, cavalos e galinhas, começava a comprar terrenos e fazer casas com o dinheiro do minério descoberto num dos seus terrenos. A descendência de duas famílias encontrou-se por acaso com Rui Cardoso Martins num restaurante do Parque das Nações. Aí lhe revelei o meu sonho mais secreto que agora é público: Parte da minha vida já está num livro que mereceu a Rui Cardoso Martins o grande prémio da APE. Outra parte podia dar um filme, delírio de um artista que sonha tornar-se um NDQ=NÉO-DOM-QUIXOTE a lutar por uma revolução moral online, aspirante a precursor de um NSF=NEO-Surrealismo-Futuro, ou NSP=NEO-Surrealismo de PiresPortugal, ou RNS=REVOLUÇÃO-NEO-SURREALISTA, ou ANS=Anarquia-NÉO-Surrealista...

1.    pebook=personalizado e-book: “O OSSO DA BORBOLETA ...

2.    "O OSSO DA BORBOLETA", quarto livro de... - Joao De ...

3.    E Se Eu Gostasse Muito De Morrer, Rui Cardoso Martins ...

4.    ONU-W-GOV: Rui Cardoso Martins fans club, comentários e ...

5.    ONU-W-GOV

6.    ONU-W-GOV: “Se Fosse Fácil Era Para os Outros”: terceiro ...

7.    Porquê fazer doações? 1. Um estudo científico... - USA-ONU

8.    USA-ONU: 01/01/2008 - 02/01/2008

9.    USA-ONU

10.                       USA-ONU: TEP=tempo, ética e publicidade-marketing: Do ... USA-ONU: 12/01/2007 - 01/01/2008

2.    Paz - USA-ONU
https://pt-pt.facebook.com/ruicardosomartins
 JL Jornal de Letras Artes e Ideias - Visão - Sapo: Entre ruínas … Marés, diz o escritor, mas para falar de O osso da borboleta também poderíamos utilizar a palavra ruína. Ao quarto romance, Rui Cardoso Martins deixa de lado a ideia de viagem, tão presente em E se eu gostasse muito de morrer, Deixem passar o ... http://visao.sapo.pt/letras=s25194#ixzz3K0V0xW1B.

ONU-W-GOV: 2009/04 - 2009/05  Barroso foi militante do MRPP e não renega o seu passado:  “Quem a 18 anos não é um extremista de esquerda não tem coração. Quem continua a 40 anos não tem cérebro” - “Da Mao a Bruxelles. Sulla rotta come una «cernia».

EM ITALIANO, Per saperne di più:Barroso ONU neo-giustizia, neo-politica, intelligenza, Berlusconi, Brunetta

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