quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

”O OSSO DA BORBOLETA” de Rui Cardoso Martins: livro para filosofar sobre a vida e a morte, juventude e velhice, êxitos e fracassos, crenças nos deuses, santos, heróis, mártires, terroristas ou criminosos

”O OSSO DA BORBOLETA”, quarto romance de Rui Cardoso Martins, é um livro de sonhos e fantasias para ler lentamente, saborear, pensar e filosofar sobre a vida e a morte, juventude e velhice, êxitos e fracassos, crenças nos deuses, santos, heróis, mártires, terroristas ou criminosos.

Os que num determinado tempo e para certo país eram heróis podiam ser considerados terroristas ou criminosos noutro país ou noutra época, noutro momento histórico: “Quem não fez isto e aquilo e aqueloutro naquela altura?” - Pode ler-se no livro. 
Com Internet e a desaparição das fronteiras online tudo é diferente, tudo muda mais rapidamente e os criminosos, terroristas ou heróis podem promover a sua revolução ou catástrofe com um pequeno PC ligado a Internet, pouco importando se está escondido numa cave ou numa explanada entre polícias, advogados e juízes que o querem condenar.
Quando na Idade Média, em 1513, Maquiavel, (Machiavelli em italiano), escreveu “O Príncipe”, (em italiano, Il Principe), a grande maioria ou mesmo todas as elites do principado de Florença, (Firenze em italiano), estavam de acordo que certos fins, (tudo o que era bom para eles mesmo que fosse mau para o resto do mundo), justificava certos meios, (mesmo que fossem crimes contra a Humanidade).
Quando entre 1924 e 1925 Hitler aproveitou o seu tempo na cadeia para escrever “Mein Kampf”, a grande maioria dos alemães concordava com as suas ideias, uma nova versão da teoria de Maquiavel, de certos meios que justificam certos fins: um mundo governado por uma “raça superior” justifica a eliminação dos inimigos de “raça inferior”. Uma deturpação da selecção natural dos animais melhores para a sobrevivência da espécie, na teoria de Darwin. O super-homem de Nietzsche é uma antítese de Jesus Cristo morto numa cruz, condenado entre ladrões quando propunha um mundo melhor para quase todos, sobretudo para os mais humildes e fracos. Falar hoje do livro “Mein Kampf” de Hitler é um tabu na Alemanha e a sua publicação está proibida. Não sei se exista outro país onde “Mein Kampf” seja proibido e com tanta repugnância como na Alemanha actual. Assim como em certos países e em certos meios é proibida a apologia do nazismo, noutros é proibida a sátira na crença mais ridícula e psicologicamente mais eficiente para homens deprimidos, à beira do suicídio, sem sexo nem mulher: se morrerem explodindo entre “cães infiéis”, (os que não têm as suas crenças), vão para um paraíso com 75 virgens à sua disposição. Muitos já morreram por esta crença e são venerados como heróis e outros morreram pela sátira a esta crença, pelas caricaturas de que não havia mais virgens disponíveis no paraíso para os terroristas.
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